tipo 2 https://minasi.com.br Alcançando a integralidade através de terapia holística. Transforme sua vida através de aconselhamento personalizado e treinamento motivacional. Fri, 16 Feb 2018 14:00:47 +0000 pt-BR hourly 1 https://i0.wp.com/minasi.com.br/wp-content/uploads/2024/09/cropped-MeuEuMelhor.png?fit=32%2C32&ssl=1 tipo 2 https://minasi.com.br 32 32 103183256 O eneatipo 2 e o complexo de Wendy https://minasi.com.br/o-eneatipo-2-e-o-complexo-de-wendy/ Fri, 16 Feb 2018 14:00:47 +0000 http://minasi.com.br/?p=1116 O “Complexo de Wendy” tem sua raiz na psicologia popular.

Apesar de não ser um transtorno reconhecido pelos manuais de psicodiagnóstico, apresenta certos pontos que se traduzem em aspectos clínicos que requerem um tratamento.

Centrar nossa existência no cuidado alheio provoca uma gradual autodestruição. A queda de autoestima ou o esgotamento físico e mental podem gerar perfeitamente uma depressão.

A literatura clássica nos traz com muita frequência autênticos modelos capazes de descrever comportamentos muito reais.

O “Complexo de Wendy”, a “Síndrome de Peter Pan”, a “Síndrome de Otelo” ou a “Síndrome de Alice no País das Maravilhas” descrevem transtornos, problemas e comportamentos onde a ficção se transforma, muitas vezes, em realidade.

Agora, podemos dizer sem errar que o que intitula este artigo é o mais comum de todos.

De certo modo, muitas mulheres o interiorizam não por imposição, e sim porque é assim que as coisas funcionam há gerações.

Porque quem cuida e ajuda, ama. Porque dar tudo é, aparentemente, uma forma excepcional de amar. No entanto, às vezes nos esquecemos de algo: quem dá também merece e deve receber. 

É aí que começa o problema, a dissonância emocional, a tristeza. Propomos refletir sobre o assunto através dos seguintes fatores.

A Síndrome de Wendy, ou a renúncia progressiva a si mesmo

Apesar desta síndrome, como indicamos, estar relacionada com a psicologia popular, a sintomatologia que apresenta é bem clara:

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Entendemos que amar é, acima de tudo, atender o outro.

  • Durante muito tempo nos sentimos bem por estabelecer este tipo de relação. É assim que entendemos o amor.
  • Não nos preocupamos (no princípio) que os demais não nos atendam de modo igual. Basta saber que nosso companheiro se sente amado e que é feliz. É assim que nos sentimos bem.
  • Fazemos o que for para que aqueles que nos rodeiam não se aborreçam, não se incomodem. Lutamos pelo equilíbrio alheio nos esquecendo do nosso.
  • No entanto, pouco a pouco percebemos que os demais percebem cada esforço e cada renúncia feita como “algo normal”, até o ponto de se tornarem tirânicos e exigentes.

Se isto é o que você está experimentando no momento, confira a seguir alguns fatores que precisam mudar.

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Entenda que amor não é sacrifício: amor é dar e RECEBER

Muitos de nós fomos educados com ideia de que no amor é preciso renunciar a certas coisas para garantir a relação. Se você ama alguém, “tem que silenciar” muitas coisas.

Também nos fizeram acreditar que temos que dizer “sim” quando o que pensamos é “não”. Que amar é, acima de tudo, priorizar o outro antes de nós mesmos.

Se você também tem em mente estes esquemas de pensamento, comece a derrubá-los para hospedar outros novos:

  • Amar não é renunciar. Se você renuncia, se converte em um suplente de si mesmo.
  • Uma relação afetiva deve ser madura e consciente. Ambos os membros devem dar, não existe dúvida, mas é igualmente importante receber.
  • Trata-se de formar uma equipe, de harmonizar forças, interesses e necessidades.
  • No complexo de Wendy sempre existe um que oferece e um que recebe. Um que ganha e outro que, pouco a pouco, perde.
  • No entanto, o real problema está no fato da outra pessoa não perceber isso. No início das relações um se sente feliz cuidando, preocupando-se, olhando cada detalhe para oferecer o máximo de bem-estar.
  • No entanto, com os meses ou anos, notamos que algo está errado. No final, tudo o que fazemos é dado como certo, não é apreciado, e mais é exigido.

Não temos que cair nestes labirintos tão complicados e infelizes.

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Ideias para olhar as relações afetivas de outro modo

Primeiro e essencial conselho: nunca deixe de ser você mesmo, por mais que ame a outra pessoa. Do contrário, cedo ou tarde aparecerá a frustração, o mal-estar, a infelicidade.

Cuide, proteja, concorde, presenteie, renuncie… Agora, seu parceiro também deve cuidar de você, concordar, presentear e fazer alguma renúncia por você. No entanto, e pontuamos: faça renúncias sempre que sejam pelo bem comum.

  • Não peça perdão por algo que não é responsabilidade sua.
  • O maior medo das pessoas com Complexo de Wendy é de serem abandonadas. Para evitar que isso ocorra, podem fazer qualquer coisa (nunca chegue neste extremo).
  • É necessário aprender a ser feliz na solidão. Desfrutar de nós mesmos até o ponto de saber que caso fiquemos sem alguém, o mundo não irá terminar. 
  • Aprenda, por outro lado, a corrigir seus padrões de pensamento, especialmente aqueles que trazem sofrimento. Deste modo você criará novas emoções e será mais forte.
  • Quebre ideias como “se eu cuidar melhor ele me amará mais”, “é melhor renunciar a isso e assim ele se dará conta de como eu amo”.
  • Deixe de projetar todas as suas esperanças, desejos e energias na outra pessoa. Reparta e faça-o com equivalência. Você merece meu amor e eu também mereço seu respeito.

Lembre-se: no amor merecemos dignidade. Não aceite menos: aprenda a receber e lute por sua integridade pessoal.

Fonte: Melhor com saúde

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Respiração diafragmática contra ansiedade https://minasi.com.br/respiracao-diafragmatica-contra-ansiedade/ Wed, 10 Feb 2016 17:11:30 +0000 http://minasi.com.br/?p=102

O diafragma é a sede da ansiedade. Dentro do Eneagrama, encontramos as personalidades cuja ansiedade é a base da paixão (II, III e IV). No tipo 6 a ansiedade é ativada pelo medo, o que faz o diafragma contrair, encurtar a respiração e aumentar ainda mais aquela sensação de aperto. A respiração difragmática é um alívio para o 6. Mesmo não conhecendo o Eneagrama e seu poder de transformação em sua vida, você deve usar a respiração diafragmática para liberar o stress e relaxar a ansiedade.

O diafragma funciona como uma membrana fazendo com que o abdômen se expanda e se comprima conforme a respiração ocorre. Na inspiração ele desce, expandindo o abdômen e arrastando consigo a base do pulmão, o que aumenta seu volume interno e a sucção do ar. Na expiração, o diafragma vai para cima, comprimindo os pulmões e expulsando o ar.

Esse mecanismo vai se perdendo com a vida sedentária, de modo que em muitas pessoas é como se o diafragma não existisse mais, pois não faz mais esse trabalho. Resta somente a respiração com a parte superior dos pulmões, o que a deixa mais breve e rápida. A repercussão disso é uma menor oxigenação do organismo, bem como o possível aumento de sintomas de ansiedade; uma vez que respirar de maneira rápida causa mudanças fisiológicas, acelerando nosso batimento cardíaco.

Respiração diafragmática

A respiração diafragmática ou respiração profunda é chamada assim porque expande o diafragma e leva o ar rico em oxigênio até o abdômen. É através dessa técnica que se consegue aumentar significantemente a capacidade volumétrica dos pulmões em mais do dobro. Desse modo todo o corpo é mais oxigenado, inclusive o cérebro.

A respiração diafragmática pode ser utilizada por todos nos momentos de tensão e estresse. É o primeiro passo para restabelecer o equilíbrio e também para o relaxamento, desconstruindo o mecanismo de luta ou fuga causado pela respiração torácica. Também é uma excelente ferramenta para quem tem dificuldades para dormir e mesmo para eventos ligados à síndrome do pânico.

Respiração diafragmática: como fazer

  • Coloque-se de forma confortável sentado ou deitado;
  • Coloque a mão no abdômen (barriga) próxima ao umbigo;
  • Feche os olhos e concentre-se em sua respiração;
  • Inspire pelo nariz e encha os pulmões de ar, leve-o até o abdômen, percebendo que ele se movimenta. Você pode imaginar que está enchendo uma bexiga que está dentro de sua barriga. Ao inspirar conte até quatro (mentalmente) para que o pulmão e o abdômen fiquem expandidos;
  • Retenha o ar por dois tempos (conte até dois mentalmente), mantendo a barriga e os pulmões cheios;
  • Expire lentamente pela boca, contando até cinco, esvaziando completamente o pulmão e o abdômen;
  • Reinicie os movimentos após reter os pulmões vazios por dois tempos.

Procure efetuar os movimentos respiratórios de tal forma que haja pouco movimento torácico (movimento do peito) e mais movimentos abdominais (movimento de barriga).

Repita dez vezes a respiração ou pratique por aproximadamente três a cinco minutos. Caso você sinta tontura ou veja “bolinhas” ao abrir os olhos, saiba que isso é normal e vai desaparecer. Isso acontece, porque o cérebro recebe mais oxigênio do que está acostumado, mas é interessante ir adaptando o ritmo de forma que fique confortável e não gere sensação de náusea.

É importante que você aprenda a fazer a respiração treinando-a pelo menos uma vez ao dia para ir acostumando seu organismo e torná-la aos poucos mais automática.

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