lei do 6 https://minasi.com.br Alcançando a integralidade através de terapia holística. Transforme sua vida através de aconselhamento personalizado e treinamento motivacional. Sun, 04 Feb 2018 16:23:58 +0000 pt-BR hourly 1 https://i0.wp.com/minasi.com.br/wp-content/uploads/2024/09/cropped-MeuEuMelhor.png?fit=32%2C32&ssl=1 lei do 6 https://minasi.com.br 32 32 103183256 As leis matemáticas e musicais no Eneagrama https://minasi.com.br/as-leis-matematicas-e-musicais-no-eneagrama/ https://minasi.com.br/as-leis-matematicas-e-musicais-no-eneagrama/#respond Sun, 04 Feb 2018 16:23:58 +0000 http://minasi.com.br/?p=1045 O eneagrama parece ter sido apresentado no Ocidente, em sua forma atual, por Gurdjieff. O conhecimento do funcionamento do eneagrama era um dos mais importantes e constantemente referido no sistema gurdjeffiano. Porém, parece haver evidências de que tal símbolo já fazia parte do conjunto de conhecimentos que antigas ordens sufis utilizavam, ordens estas com as quais Gurdjieff entrou em contato durante seu aprendizado (Godo 1995 -2).

Gurdjieff dizia que o ensinamento que jaz sob o eneagrama é “completamente autônomo, independente de outros caminhos“, dando a impressão de permear a humanidade em vários lugares e épocas.

A Lei de Três relaciona-se diretamente com a criação.

A Lei do três

O eneagrama é um símbolo cuja representação gráfica é de uma esfera dividida em nove partes. Essa figura encerra relações matemáticas simples e surpreendentes. Quando dividimos a unidade por 3, obtemos a sucessão infinita de 3, em uma dízima periódica, assim:
1/3 = 0.3333…

Se a isso somarmos mais uma terça parte obteremos:
1/3 + 1/3 = 0.6666…

Se repetirmos:
1/3 + 1/3 + 1/3 = 1
que também poderia ser expresso por 0.9999…

Esses 3 números – 3, 6 e 9 – dão origem ao triângulo do eneagrama que representaria a eneagrama 3 6 e 9“Lei de Três”, uma das Leis básicas que fazem partem do sistema de Gurdjieff.

A Lei de Três relaciona-se diretamente com a criação. Determina que todos os fenômenos podem ser compreendidos em termos de tríades geradoras que se expressaram em muitas tradições como o Pai-Filho-Espírito Santo; Brama-Shiva-Vishnu, na Índia; Keter-Chokma-Binah, na Cabala; Isis-Osiris-Horus, no Egito, etc..

Essa Lei diz que a geração de todos os fenômenos pode ser explicada pela interação de 3 forças: uma de maior intensidade, chamada de ativa que atua sobre a força de menor intensidade do conjunto que recebe o nome de passiva através da modulação e controle de uma força neutralizadora. A força passiva não é estática, ao contrário ela é atuante, mas possui uma intensidade menor que as outras duas. Gurdjieff (1991) refere-se à essas três forças usando os nomes de Santa Afirmação, Santa Negação e Santa Conciliação. Citando sua própria definição: “Todo novo surgimento provém de surgimentos anteriores através do ‘jarnel-miatznel’, quer dizer, através de uma fusão, cujo processo se realiza assim: o que está acima se une com o que está abaixo, com a finalidade de realizar por esta união, o que é mediano, o qual se converte, por sua vez em superior para o inferior seguinte, e no inferior para o superior precedente.” (Gurdjieff 1991).

Nada pode acontecer a não ser que essas três forças estejam presentes. 3009915205_83956b7228_zSem a neutralizadora, a ativa e a passiva ficam em inútil oposição e nada de novo pode surgir. Em nosso estado atual de consciência somos praticamente cegos à força neutralizadora, pois estamos sempre presos a dualidades. Para que sejamos capazes de perceber mais do que essa dualidade é necessário um nível de percepção diferente da realidade.

Costuma-se afirmar que as forças representadas pelos pontos 3, 6 e 9 são derivadas diretamente do Mundo de Uma Lei, ou seja, a própria emanação do Criador. Elas contêm a mesma substância que dará origem ao Mundo de Três Leis. Assim, podemos afirmar que o triângulo dentro do eneagrama simboliza a ação do próprio Absoluto na realidade. O ponto 9 conteria a Força Ativa e representaria a ordem “Seja!”, a ordem primeira que dá origem aos seres; o ponto 3 representaria a harmonização do novo padrão estabelecido e atuaria como a Força Neutralizadora, enquanto que o ponto 6 (Força Passiva) “abriria um espaço” na realidade para que o novo evento pudesse vir à existência. Por isso, se diz que a Lei de Três está diretamente relacionada com a criação e é parte da natureza intrínseca do Raio de Criação em si. Porém, quando saímos da análise dos fenômenos que envolvem a criação e passamos a fazer um estudo mais psicológico ou de atividades cotidianas, podemos observar que as qualidades das Forças Passiva, Ativa e Neutralizadora nem sempre se mantém nos mesmos pontos. O ponto 9 por exemplo, pode conter o Força Passiva, e assim por diante.

A Lei das Oitavas

Continuando, se agora dividirmos a unidade por 7 e somarmos outros sétimos sucessivamente, obteremos:

1/7 = 142857142857…
2/7 = 285714285714…
3/7 = 428571428571…
4/7 = 571428571428…
5/7 = 714285714285…
6/7 = 857142857142…

Eneagrama hexadeOs números 3, 6 e 9 não aparecem nessas dízimas e a seqüência dos números sempre é a mesma: 142857. Essa seqüência dá origem a figura que acompanha o triângulo e representa a “Lei das Oitavas”.

Poderemos nos perguntar porque usar o número sete? Ao que parece, este número estaria associado à própria capacidade cerebral de discriminar e classificar os fenômenos. Vemos a escala de sete notas musicais, as sete cores do arco-íris, os sete dias da semana, etc.. (Godo 1995 – 2).

A Lei das Oitavas mostra que todo o fenômeno evolui ao longo do tempo numa série de passos seqüenciais e que isso determina uma hierarquização. Essa seqüência no entanto, não é uniforme; existem períodos de aceleração e desaceleração, ou ainda, a energia que impulsiona o surgimento do fenômeno torna-se alternadamente mais forte e mais fraca. Existe portanto, pontos cruciais nessa seqüência onde energias adicionais devem ser colocadas para que não ocorram desvios que podem acarretar a não concretização do fenômeno. A esses pontos dá-se o nome de “choques”. Quando uma energia adicional não é colocada no ponto de choque ocorre um desvio na evolução do fenômeno que o distancia da sua concretização.

As Leis que determinam a seqüência dos eventos que compõem um fenômeno qualquer, já eram conhecidas em civilizações antigas e parece ter sido a origem da escala de sete tons da música. Logo, a lei das oitavas pode ser expressa como se segue:

escala choque

Os choques correspondem aos semitons que representam o momento, no desenrolar do fenômeno, em que uma energia externa deve ser colocada. Se o primeiro choque for dado, a oitava se desenvolve naturalmente sem desvios até o Si. Nesse momento um novo impulso deve ser colocado para que a oitava alcance o próximo Dó.

Gurdjieff dizia que qualquer evento dentro da Lei das Oitavas, vai evoluir, desde que a energia para os choques seja introduzida, de Dó para Ré, de Ré para Mi, para Fá, Sol, Lá, Si, Dó, sendo que este último Dó, por sua vez tem as mesmas características do Dó inicial, só que ele vai estar situado em uma dimensão energética ou numa qualidade acima.

A seqüência de dó a dó é chamada de “oitava humana” ou “oitava evolutiva” porque a partir de um nível de energia inicial, o processo segue através de um conjunto de passos, até atingir um resultado que reflete o ato inicial num outro nível ou qualidade ou energia. Os momentos de choque receberam a energia necessária de tal forma que o processo chega ao Si final. Esse processo ocorre quando temos uma intenção inicial e chegamos ao final obtendo aquilo que havíamos proposto a nós mesmos no início. Nesse caso, a qualidade do produto final costuma ser apenas suficiente para os padrões cotidianos e encontra-se dentro dos valores normais em termos de eficiência, bom gosto, criatividade, produtividade, etc. dependendo do evento que analisarmos.

Mas, devemos notar que a Lei das Oitavas afirma que o nível de energia que ocorre em um patamar é suficiente para que o Dó evolua para Ré, e para que o Ré evolua para Mi, mas a partir desse ponto, não existe mais energia suficiente intrínseca para que o processo siga em frente na sua exata dimensão. Se a energia adicional não for colocada, o processo tende a parar, o que é muito comum. Se for colocada energia mas esta for insuficiente, o processo pode seguir em frente mas em um nível mais baixo: de Fá passa para Sol, Sol para Lá, Lá para Si e aqui novamente temos uma outra parada. A partir desse ponto o processo decai de novo caso, seja colocada uma energia baixa, e chega a um outro patamar. Esse tipo de evolução de processos costuma ser chamado de “oitava natural”, pois acontece naturalmente onde existe pouca energia para manter o processo. É também chamada de “oitava do homem adormecido”. Aqui o produto será sempre degenerado ou inferior em relação à idéia inicial. O esquema seria assim:

escala inferior

No entanto, ainda existe uma terceira possibilidade, onde no choque entre Mi e Fá existe um suprimento de energia extra, que é capaz de elevar a oitava para um nível acima em termos de qualidade. Nesse caso, damos o nome à essa oitava de “oitava do Trabalho” ou do “homem consciente”. A qualidade final do processo é notável e situa-se bastante acima do padrão comum. O esquema seria este:

escala superior

Através dos diagramas fica claro que existem várias possibilidades, onde, por exemplo, o choque entre Mi e Fá pode acontecer e o choque entre Si e Dó não, o que acarreta uma gama muita grande de variações. No entanto, o elemento básico e mais importante que atua como energia nos momentos de choque é a atenção. Muitas vezes será a qualidade da atenção que definirá os processos. É necessário estar atento à evolução do processo e principalmente, estar atento nos momentos chaves, onde o choque se faz presente. E além disso, é necessário ter atenção suficiente para perceber qual a qualidade do choque. Muitas vezes a energia necessária está no próprio ambiente à nossa volta e para percebe-la é necessário desenvolver uma certa sensibilidade à realidade, tentando perceber as nuances e sutilezas. Às vezes é necessário uma energia de ordem física, às vezes, emocional ou intelectual. É necessário treinar essa capacidade de discriminação sutil para que a energia produzida no momento seja realmente útil.

Subir na oitava em ambos os choques não é muito comum. Esse aumento de qualidade e a geração de um produto especial, só é possível para as pessoas muito bem treinadas. É muito raro, mas é possível. Todas essas alternativas existem. E isso pode ser aplicado para qualquer evento. Podemos analisar a negociação de um contrato usando esse modelo; estabelecer a planta de um escritório ou de um prédio. Podemos definir com antecipação se queremos um resultado aceitável, razoável ou se queremos um resultado excepcional. E então, devemos definir precisamente quais são os pontos em que deveremos colocar energia para atingir as metas que desejamos. Não adianta colocar energia antes ou depois do momento preciso porque isso não modificará substancialmente o resultado.

Sabemos que a energia necessária entre os pontos Mi e Fá é a metade da necessária entre os pontos Si e Dó. Gurdjieff, em seu livro ‘Relatos de Belzebu a seu Neto’, chama ao primeiro choque de “mdnel-inn-mecânico-coincidente” e ao segundo de “mdnel-inn-voluntariamente-realizado”. A diferença entre eles parece residir no fato de que a energia para que o primeiro choque aconteça, tem uma maior chance de ser provida pelo próprio ambiente, mas a energia para o segundo choque deve necessariamente vir da pessoa envolvida com o processo.

Estudo Vivencial: Lei das oitavas e Eneagrama

“A estrutura do Universo é tal que nenhum processo, causal ou intencional, poderá chegar ao seu termo exceto em condições ambientais planejadas”, afirmava Gurdjieff. Essa proposição pode ser observada em todos os eventos. Isso acontece porque na vida cotidiana as coisas sempre acontecem por si mesmas e carregam os indivíduos na direção que o acaso determina. “Condições ambientais planejadas” significam ou implicam em atenção para com os atos e suas consequências e para com os sinais que a realidade constantemente nos dá, para que sejamos capazes de escapar da lei do acidente.

Por isso, o estudo da Lei das Oitavas e do eneagrama deve ser sempre experiencial. Implica em uma atitude de maior responsabilidade frente aos eventos que desencadeamos. Esse estudo nos conduz a perceber os momentos em que devemos estar mais atentos para desencadearmos os choques corretamente, de forma a garantir que o desenrolar do fenômeno aconteça a contento. E ainda, ajuda-nos a cumprir os objetivos que muitas vezes iniciam-se com um forte impulso, mas que aos poucos esmorecem, ou se desviam. Por exemplo, começamos empolgados com a idéia de trabalharmos sobre nós mesmos e terminamos perdidos em ilusões intelectuais, arrogância, etc.. Muito pouco acaba por sobrar do objetivo inicial até que, em momentos determinados, percebemos o quanto nos afastamos dele e tentamos começar tudo de novo.

A necessidade pelo estudo destas Leis era sempre bastante enfatizado na Escola Gurdjieffiana. A compreensão e a utilização consciente de suas premissas eram, em si mesmas, princípios que poderiam libertar o ser dos processos mecânicos da máquina. Segundo Gurdjieff (1991) o estudo das Leis Cósmicas terminaria por gerar em nós a “propriedade divina” da “imparcialidade”. Para compreender melhor esse termo, sugerimos a leitura do tópico “O Eu-Observador de Gurdjieff“.

Se observarmos o desenho do eneagrama com atenção perceberemos que o segundo choque está, aparentemente no local errado, pois ele deveria estar entre Si e Dó e no entanto, ele aparece entre Sol e Lá.

Na verdade, depois que uma oitava se iniciou, se o primeiro choque for corretamente dado, nesse ponto (número 3) começará o desenvolvimento de uma segunda oitava paralela à primeira, onde o ponto 6 da primeira oitava (choque) corresponderia ao ponto 3 da segunda oitava, o ponto de choque (Ouspensky 1993) – veja figura ao lado. image086Sempre que iniciamos um evento muitas outras oitavas paralelas se desenvolvem, levando-nos, se tudo der certo, a uma espiral em direção a objetivos cada vez mais amplos. Por exemplo, o estudo de um livro muito difícil mas muito importante, pode gerar uma segunda oitava paralela, por exemplo, da formação de um grupo que se dispõe a estudá-lo. Desse estudo outras oitavas podem se desenvolver com as propostas de trabalhos práticos que o grupo pode executar com a finalidade de experienciar as idéias do livro. Uma outra oitava pode surgir se o grupo decidir fazer um trabalho que leve as idéias do livro para fora do contexto do grupo, por exemplo, através de uma peça teatral. Uma outra oitava surgiria então envolvendo as pessoas que entrariam em contato com essa peça, culminando em outra oitava da formação de um novo grupo de estudos, por exemplo, e assim por diante.

Até agora falamos apenas do percurso “externo” do eneagrama que vai do ponto 1 seqüencialmente até o ponto 9 (ou de Dó a Dó). Existe porém um segundo caminho que é o caminho “interno” cuja seqüência é a interna, ou seja a dos números que formam a dízima periódica 142857. Esse caminho indica a direção e o fluxo de influências dentro da própria estrutura.

O caminho externo, portanto, é fundamentado pela Lei das Oitavas, enquanto que o interno o é, pela Lei de Três. Analisando cada ponto em separado, pelo caminho interno, notamos que ele se liga à outros 2 pontos. Cada um desses pontos irá interagir com o ponto de análise, de forma a complementar o evento, seja mandando ou recebendo energia. O ponto central é o local onde as informações são recebidas, elaboradas e enviadas para o próximo ponto, gerando uma energia adicional que dará condições para a continuação do processo.

Se o ponto central é o ponto onde devemos interferir, isso significa que ele representa o momento presente. E neste instante, temos a possibilidade de estarmos interligados com o passado e o futuro ao mesmo tempo. Assim, dizemos que cada evento ocorre simultaneamente no passado-presente-futuro. Devemos compreender que o passado já se foi e que o futuro ainda não existe. Assim sendo, o único momento que realmente conta é o momento presente; ele existe como uma continuação do passado e poderá evidentemente, determinar os acontecimentos futuros. Com a ajuda do eneagrama podemos localizar que lugar do passado e do futuro devemos analisar, interferir ou não, para realizar algo desejado, com eficiência e com o menor dispêndio de energia possível. A energia que sobra, poderá então ser utilizada para os pontos de choque das oitavas paralelas.

Dança Sufi

O eneagrama também é usado associado à técnica dos “Movimentos” (Técnicas do Quarto Caminho). Gurdjieff enfatizava muito essa técnica onde os Movimentos eram feitos em grupo e seguiam o caminho interno, externo ou ambos, dependendo do Movimento. Um exemplo disso é o Eneagrama das Emoções onde a cada ponto se associa um postura física com a geração de uma emoção, sendo que nos pontos de choque as emoções associadas são caracterizadas por uma “estranheza” em termos das emoções do Centro Motor. Geralmente são emoções não-polares e possibilitam a oportunidade do indivíduo desenvolver novas “atitudes emocionais” frente a si mesmo e à realidade. Além da seqüência externa das emoções temos também uma interna, onde observamos como cada emoção influencia e é influenciada pela emoção seguinte.

Além disso, o eneagrama também está associado a cerimônia de “Giros Dervixes” em algumas Ordens Sufis, onde 9 dervixes se situam nos 9 pontos do eneagrama. Os praticantes desse tipo de ritual buscam compreender o eneagrama através da “dança consciente”, pois é durante a prática que surgem a eles os insights básicos que revelam os segredos desse símbolo.

Movimentos de Gurdjieff

Inicialmente, o eneagrama parece ter sido usado apenas em situações de aprendizado, seja pelos indivíduos envolvidos, por grupos ou para analisar a própria estrutura da Escola ou ensinamento. Atualmente, com a crescente divulgação dos trabalhos de Gurdjieff e de seus discípulos, o eneagrama passou a ser aplicado em outras áreas tais como, a psicologia, com a teoria dos “tipos psicológicos” (com Oscar Ichazo, Claudio Naranjo) ou em atividades empresariais (Godo 1995 – 3). Porém ele pode ser aplicado em todos os fenômenos observados pois segue leis que permeiam a vida como um todo. Vários autores se dedicaram intensamente ao estudo desse símbolo e suas aplicações práticas, como por exemplo I.B. Popoff (1978) e J.G.Benett (1983).

Assunto relacionado: A lei universal do 3, 6 e 9

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O Eneagrama como ponte para a auto descoberta https://minasi.com.br/o-eneagrama-como-ponte-para-a-auto-descoberta/ Sat, 03 Feb 2018 15:29:41 +0000 http://minasi.com.br/?p=1017 Encarar o mundo, e, despido e indefeso encarar a terrível insegurança da existência humana é uma situação esmagadora para qualquer um estar. Cada um dos tipos de personalidade tenta esconder de si mesmo a percepção completa da insegurança de sua existência de uma maneira diferente. Cada tipo adota diferentes estratégias para inflar seu ego como uma defesa contra essa solidão e insegurança.

O paradoxo é que não podemos fazer nada além de nos defender da total consciência de nossa existência. Os seres humanos estão ameaçados pelo mistério de sua existência quer afirmem-se com esperança ou recolham-se em desespero. O mais triste é que se cada tipo de personalidade inflar seu ego e forçar suas defesas ao extremo, trará destruição para si mesmo. Muita abertura para a vida pode nos “queimar”, pouca nos destruirá de dentro para fora. Excesso de liberdade é tão assustador como falta total de liberdade.

De qualquer maneira, ansiedade existencial parece ser a resposta apropriada para seres que estão conscientes de sua própria mortalidade. Nós trememos aterrorizados quando percebemos que estamos na verdade parados na beirada do abismo de ser.

Parece só haver uma saída: ter esperança de encontrar um significado para nossas vidas, um significado que nos conecte com algo real além de nós mesmos.

Entretanto, estamos na impossível posição de tentar encontrar um significado para nossas vidas sem sermos capazes de conhecer nossa vida como um todo. Não há maneira de saber com certeza qual é esse significado, sem ser capaz de sair fora desta vida para encontrar seu contexto final.

Porém, sair fora desta vida só pode ocorrer no momento da morte, quando esta vida terá chegado a um fim. Neste momento, nós seremos aniquilados ou descobriremos que ainda existimos. Caso ainda existamos, saberemos se nossa vida teve algum propósito e qual foi ele. Muito do mistério e da tragédia de nossa existência vem devido a não podermos saber com certeza o significado de nossa vida antes desse momento decisivo.

Apesar da razão final de nossa vida ser misteriosa, ela afeta cada momento que vivemos. O que nós acreditamos como sendo o significado da vida influencia nossos valores e cada escolha que fazemos. Considerando essas realidades, nos movemos do psicológico para o metafísico onde o contexto humano terá ou não terá significado.

Pode ser que a existência humana seja “absurda” porque não há um contexto pessoal final, somente uma reciclagem sem fim de matéria e energia em um universo impessoal. Ou pode ser que o contexto final da vida humana seja pessoal, que existe um “Deus” cuja existência é a própria razão para a nossa. Isto é, ou não é, não havendo maneira de sabermos qual é verdadeiro enquanto ainda estamos vivos. Esta é a razão pela qual o significado da vida sempre envolve o conceito de “fé”, quer chamemos assim ou não.

Não podemos viver sem algum tipo de crença. Se não temos fé em “Deus”, precisamos ter fé em alguma outra coisa. Porque não podemos viver sem um significado, sem referência com algo fora de nós mesmos, nós inevitavelmente criamos “ídolos” como substitutos para a fé na transcendência e no significado que ela nos dá.

Claro que o ídolo universal supremo é o orgulho, o ego inflando-se e tentando ser a causa de sua própria existência, tentando achar seu significado com os seus próprios recursos. Cada uma das personalidades descritas no Eneagrama é tentada a usar compulsivamente um tipo particular de orgulho como uma maneira de defender-se das ansiedades envolvidas na sua existência.

  • A tentação do Nove é acreditar que a tranqüilidade é um valor maior;
  • a do Oito é acreditar no seu próprio poder;
  • a do Sete é acreditar que possessões materiais o realizarão;
  • a do Seis é acreditar na segurança proporcionada pelas outras pessoas;
  • a do Cinco é acreditar que o conhecimento é um fim em si mesmo;
  • a do Quatro é acreditar na sua liberdade para fazer o que quiser;
  • a do Três é acreditar na sua própria excelência;
  • a do Dois é acreditar na sua própria importância e,
  • a tentação do Um é acreditar na sua própria retidão.

Apesar de serem tentações características de cada um dos tipos de personalidade, elas são nossas próprias tentações também. Se existe algo para aprender estudando os tipos de personalidade é que, apesar de legitimamente procurarmos pela felicidade através da realização pessoal, nós normalmente procuramos erradamente.

Cada tipo de personalidade cria uma espécie de profecia auto-realizável, trazendo para si aquilo que ele mais teme e, por outro lado, perdendo o que mais quer, na sua busca pela felicidade. Se, quando buscamos a felicidade, nós inflamos nosso ego as custas de valores mais profundos, podemos estar certos de falhar em nossa busca.

Alimentar o ego as custas do que é genuinamente bom é tolice, levando-nos para um emaranhado de bens, falsos bens e ídolos. Cada tipo de personalidade contém em si mesmo a fonte de sua própria decepção a qual, se enfatizada, nos tira invariavelmente da direção da nossa real realização e mais profunda felicidade. Esta é uma lei irrevogável da psicologia humana, da qual nós precisamos nos convencer se quisermos ter coragem para procurar pela felicidade no lugar certo e da maneira certa.

Observando cada um dos tipos de personalidade como um todo, aprendemos o que podemos esperar caso inflemos o ego as custas de outros valores:

  • Forçando os outros a amá-los, os Dois terminam sendo odiados.
  • Engrandecendo-se, os Três acabam sendo rejeitados.
  • Seguindo somente seus sentimentos, os Quatro acabam desperdiçando suas vidas.
  • Impondo suas idéias sobre a realidade, os Cinco terminam desligados da realidade.
  • Sendo muito dependentes dos outros, os Seis terminam sendo abandonados.
  • Vivendo para o prazer, os Sete acabam frustrados e insatisfeitos.
  • Dominando os outros para terem o que querem, os Oito acabam destruindo tudo.
  • Acomodando-se demais, os Nove tornam-se conchas subdesenvolvidas e fragmentadas.
  • Tentando perfeição sem sensibilidade humana, os Um acabam pervertendo a própria sensibilidade.

A saída dessas inexoráveis conclusões é se convencer que apenas transcendendo o ego podemos ter esperança de encontrar felicidade. Como a sabedoria sempre reconheceu, apenas morrendo para nós mesmos é que encontramos a vida.

Assim, uma lição paralela pode ser tirada dessas páginas, uma que chamamos a lei da retribuição psíquica. Nós não devemos esperar punição de Deus pelas nossas más ações. Ao contrário, devido à nossa natureza psíquica, nós trazemos a punição para nós mesmos porque pagamos um preço por cada escolha que fazemos.

O preço que pagamos pode não ser imediatamente aparente, e por essa razão é tão fácil nos enganarmos que não haverá conseqüências para nossas ações. Mas o custo para nós estará sempre no tipo de pessoa que nos tornamos. Pelas nossas escolhas nós nos construímos e moldamos nosso futuro, quer seja de felicidade ou de infelicidade.

Como, então, devemos agir para transcender nosso ego? O que nos motivaria a fazer isso? Como poderemos saber o que nos tornará realmente felizes?

As pessoas sempre procuram o que elas pensam que será melhor para elas, mesmo que errem na escolha. Alguns buscam riqueza, outros, fama, outros, segurança, cada qual desejando possuir aquilo que ele ou ela pensam que trará felicidade. Mas, a não ser que encontremos o que é realmente bom procurando o que realmente precisamos, nós vamos sair na perseguição do que desejamos até sermos distraídos por bens meramente supérfluos. Se as pessoas concentram-se em superficialidades, elas transformam seus objetos de desejo em ídolos que não podem satisfazê-las. Então elas sofrem e não sabem porquê.

O que é estranho é que, em nossa busca da razão da vida, nós estamos na difícil situação de buscar o que é realmente bom para nós, sem um entendimento claro do que é. Cada tipo de personalidade tende a buscar, o que ele pensa que é bom para ele, nos lugares errados, da maneira errada, ou ambos.

  • O Dois pensa que será feliz se for amado (ou adorado) pelos outros,
  • o Três se for admirado pelos outros,
  • o Quatro se ele for totalmente livre para ser ele mesmo,
  • o Cinco se ele tiver certeza intelectual,
  • o Seis se ele tiver absoluta segurança,
  • o Sete se ele possuir tudo que quiser,
  • o Oito se tiver as coisas da sua maneira,
  • o Nove se ele puder “fundir-se” com alguém, e
  • o Um se ele for perfeito.

Todas essas estratégias falham porque elas, apenas aspirações parciais, foram eleitas para principais (únicas verdadeiras) aspirações na vida.

Como, então, pode o Eneagrama nos ajudar a encontrar o que é realmente bom para nós? A resposta é simples: mostrando que, a necessidade genuína de cada tipo de personalidade está na sua direção de integração (que é o sentido oposto de cada seta).

A dificuldade é que, antes de podermos nos mover na direção de integração, precisamos nos transcender (transcender nosso ego). Nós precisamos estar dispostos e sermos capazes de ir além do ego, alcançar algo mais, alguns valores fora de nós mesmos.

Essa autotranscendência é difícil e amedrontante porque envolve entrar em território desconhecido, sentindo, agindo e relacionando-se de maneiras estranhas à nossa personalidade, contrárias aos nossos hábitos de até então, em contraposição às nossas antigas atitudes e identidade, começando a superar as deficiências da nossa infância. De certa maneira é uma espécie de renascimento, tornando-se uma nova pessoa que está aprendendo a deixar as velhas maneiras de ser para trás e “rompendo” em um novo mundo.

Pois é isso que cada tipo de personalidade precisa fazer se quiser algum dia encontrar a felicidade verdadeira.

  • O 2 precisa superar a tendência à autodecepção com a autocompreensão do 4 saudável;
  • o 3, precisa superar a inveja maliciosa dos outros caminhando para a lealdade do 6;
  • o 4, superar a autodestrutiva subjetividade com a objetividade e autodisciplina do 1;
  • o 5, superar sua auto-anulação movendo-se para a coragem do 8;
  • o 6, superar suas suspeitas dos outros movendo-se para a receptividade do 9;
  • o 7, superar sua impulsividade movendo-se para o envolvimento do 5;
  • o 8, superar seu egocentrismo movendo-se para a consideração pelos outros do 2;
  • o 9, superar sua complacência movendo-se para a ambição do 3;
  • o 1, superar sua inflexibilidade movendo-se para a produtividade do 7.

Em resumo, aprender a transcender o ego nada mais é que aprender a amar. Somente o amor tem o poder de nos salvar de nós mesmos. Até aprendermos a amar verdadeiramente a nós mesmos e aos outros não há possibilidade de felicidade duradoura, paz ou libertação (redenção). É por não nos amarmos verdadeiramente que nos perdemos tão facilmente nas diversas ilusões e tentações que o ego nos apresenta.

Apesar de serem complicados e sutis, os tipos de personalidade delineados no Eneagrama são, na verdade, nada mais que reflexos puros da natureza humana. Apesar do seu valor para nos entendermos mais objetivamente, o Eneagrama não nos poderá dar a resposta final sobre nós mesmos, isto é outro assunto. Ele não é mágico e não pode nos transformar em seres humanos perfeitamente realizados.

Porém, ajudando a nos entendermos como realmente somos no “nosso melhor” e no “nosso pior”, o Eneagrama reafirma algumas antigas percepções sobre a natureza humana. Finalmente, ele é apenas uma ferramenta, algo útil até certo ponto e portanto, deve ser deixado de lado em favor do que não pode ser expresso sobre a natureza humana.

Fonte:  Personality Types: Using the Enneagram for Self-Discovery

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A lei universal do 3, 6 e 9 https://minasi.com.br/a-lei-universal-do-3-6-e-9/ Thu, 08 Dec 2016 13:25:21 +0000 http://minasi.com.br/?p=402 Nikola Tesla fez inúmeras experiências misteriosas, mas ele era um completamente diferente sobre o seu próprio mistério. A maioria das mentes de gênios têm uma certa obsessão. Nikola Tesla tinha uma realmente grande!

Tesla andou em torno de um bloco repetidamente por três vezes antes de entrar em um edifício, ele limpa as seus pratos com 18 guardanapos, ficava em quartos de hotel apenas quando o número era divisível por 3. Ele fez cálculos sobre as coisas em seu ambiente imediato, apenas para verificar se o resultado era divisível por 3 e baseava suas escolhas sobre estes resultados. Fazia tudo em conjuntos de 3.

Alguns dizem que ele tinha TOC (transtorno obsessivo compulsivo), outros dizem que era muito supersticioso. No entanto, a verdade é muito mais profunda.

Se você soubesse a magnificência dos números três, seis, nove, você teria a chave para o universo. “- Nikola Tesla

Sua obsessão não era simplesmente com quaisquer números, mas especialmente com estes números: 3, 6, 9!

Talvez ele tivesse um caso extremo de TOC e era supersticioso, no entanto, escolheu esses números por uma razão. Tesla disse que esses números foram de extrema importância. Ninguém ouviu. Ele até calculou pontos nodais (pontos de convergência energética) ao redor do planeta ligados aos números três, seis e nove.

Mas por que são esses números?

O que Nikola Tesla tentou fazer o mundo entender?

Em primeiro lugar, devemos entender que nós não criamos a matemática, nós a descobrimos. É “a Linguagem”, é a Lei Universal. Não importa onde esteja no universo, 1 + 2 será sempre igual a 3. Tudo no universo obedece a essa lei!

Existem padrões que ocorrem naturalmente no universo, descobrimos padrões de vida, galáxias, formação de estrelas, evolução e quase todos os sistemas naturais. Alguns destes padrões são a proporção da geometria sagrada.

Um sistema realmente importante que a natureza parece obedecer é “O Poder do Sistema Binário” em que o padrão começa a partir de um e continua dobrando os números. Células e embriões desenvolvem este seguinte padrão sagrado: 1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128, 256, …

Alguns chamam esses padrões “O Plano de Deus.”

Matemática, por esta analogia, seria a impressão digital de Deus. (Deixando de lado toda a religião)

Em matemática no vórtice existe um padrão que se repete: 1, 2, 4, 8, 7 e 5, e assim por diante 1, 2, 4, 8, 7, 5, 1, 2, 4, 8, 7, 5, 1, 2, 4, …

Como se pode ver, 3, 6 e 9 não estão neste padrão. Marko Rodin, um cientista matemático, acredita que estes números representam um vetor da terceira para a quarta dimensão que ele chama de “campo de fluxo”. Supõe-se que este domínio é uma energia dimensional mais elevada que influencia o circuito de energia dos outros seis pontos.

Randy Powell, um estudante de Marko Rodin diz que esta é a chave secreta para a energia livre, algo que todos nós sabemos que Tesla havia dominado.

Comecemos a partir de 1, o dobro é 2; 2 duplicado é 4; 4 duplicado é 8; o dobro de 8 é 16, que  significa 1 + 6 e que é igual a 7; o dobro de 16 é 32, onde 3 + 2 é igual a 5 (pode dobrar o 7 que  obterá 14, onde 1+4= 5); o dobro de 32 é 64 (o dobro de 5 é 10), resultando num total de 1; Se continuarmos a seguir o mesmo padrão: 1, 2, 4, 8, 7, 5, 1, 2 …

Se começarmos inversamente a partir de 1, continuo percebendo o mesmo padrão só que ao contrário: a metade de um é 0,5 (0 + 5) igual a 5. Metade dos 5 é de 2,5 (2 + 5) igual a 7, e assim por diante.

Como você pode ver, não há menção de 3, 6 e 9. É como se fossem para além deste, livre do padrão.

No entanto, há algo estranho, uma vez que começa a dobrar. O dobro de 3 é 6; O dobro de 6 é 12, onde 1+2 é 3; neste padrão, não há menção de 9. É como que o 9 estivesse além completamente livre de ambos os padrões. Mas se ele começa a dobrar em setembro sempre resultam em 9: 18, 36, 72, 144, 288, 576, …

Isso é chamado de símbolo de iluminação!

Se formos para a Grande Pirâmide de Gizé, não existem apenas três grandes pirâmides de Gizé, todos estão lado a lado, o que reflecte as posições das estrelas do Cinturão de Orion, também vemos um grupo de três pirâmides menores mais longe do que três pirâmides maiores.

Nós encontramos muitas evidências de que a natureza utiliza simetria tripla e sexto, incluindo a forma de azulejos hexagonais no ninho da abelha.

Estas formas estão na natureza, e os antigo embutiram estas formas na construção de sua arquitetura sagrada.

É possível que há algo especial sobre o misterioso número três? É possível que Tesla descobriu este segredo profundo e usou esse conhecimento para ir aos limites da ciência e tecnologia?

A magnificência 9

Vamos dizer que há 2 opostos, podemos chamá-los de claro e escuro, se quiser. Eles são como os pólos norte e sul de um ímã. Um lado é 1, 2, e 4; O outro lado é de 8, 7 e 5; Como electricidade, tudo no universo é uma corrente entre esses dois lados polares, como um pêndulo: 1, 2, 4, 8, 7, 5, 1, 2, … (e se imaginar o movimento é algo bem como o símbolo do infinito).

No entanto, estes dois lados são regidas por 3 e 6; 3 governa 1, 2 e 4, enquanto 6 governa 8, 7 e 5; e se você olhar de perto o padrão torna-se ainda mais esmagadora: 1 e 2 é igual a 3; 2 e 4 é igual a 6; 4 e 8 é igual a 3; 8 e 7 é igual a 6; 7 e 5 é igual a 3; 5 e 1 é igual a 6; 1 e 2 é igual a 3, …

O mesmo padrão numa escala maior, na verdade, é 3, 6, 3, 6, 3, 6, …

Mas mesmo esses dois lados, 3 e 6 são governadas por 9, mostrando algo espetacular. Você está acompanhando de perto o padrão de 3 e 6, você percebe que 3 e 6 são iguais a 9, 6 e 3 é igual a 9, todos os números juntos são iguais a 9, excluindo 3 e 6.

Assim, 9 significa a unidade de ambos os lados. 9 é o próprio universo!

A energia de vibração e frequência! 3, 6 e 9!

Se você quiser encontrar os segredos do universo, acho que em termos de energia, frequência e vibração. “- Nikola Tesla Leer

Imagine o que nós poderíamos realizar se aplicarmos esse conhecimento sagrado na ciência todos os dias …

Fonte: Código Uculto

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