educação https://minasi.com.br Alcançando a integralidade através de terapia holística. Transforme sua vida através de aconselhamento personalizado e treinamento motivacional. Fri, 12 Nov 2021 13:46:54 +0000 pt-BR hourly 1 https://i0.wp.com/minasi.com.br/wp-content/uploads/2024/09/cropped-MeuEuMelhor.png?fit=32%2C32&ssl=1 educação https://minasi.com.br 32 32 103183256 O Corpo, um livro que esquecemos de ler. https://minasi.com.br/o-corpo-um-livro/ https://minasi.com.br/o-corpo-um-livro/#respond Fri, 12 Nov 2021 13:46:54 +0000 https://minasi.com.br/?p=2592

Natureza e cultura, instinto e moralidade, sexualidade e realização tornam-se incompatíveis, como resultado da cisão na estrutura humana. A unidade e congruência de cultura e natureza, trabalho e amor, moralidade e sexualidade — desejada desde tempos imemoriais — continuará a ser um sonho enquanto o homem continuar a condenar a exigência biológica da satisfação sexual natural (orgástica). A democracia verdadeira e a liberdade baseadas na consciência e responsabilidade estão também condenadas a permanecer como uma ilusão, até que essa exigência seja satisfeita. Uma sujeição sem remédio às condições sociais caóticas continuará a caracterizar a existência humana. Prevalecerá a destruição da vida pela educação coerciva e pela guerra.

A Função do Orgasmo – Wilhelm Reich

O corpo não é uma imagem do ser, mas a sua própria identidade. O corpo é como um livro que conta a história de vida, ou melhor, ele é um livro que conta uma história que envolve a própria vida e também dos antepassados. Sim!! Dentro da vida há a realidade das gerações anteriores, através do temperamento (herança genética), da intergeracinalidade e da transgeracionalidade. No entanto, as principais páginas e os capítulos que mais influenciam são as que foram escritas a partir da experiência na barriga das mães, na vivência dessa relação única, diferente, impactante e definitiva com os braços e o corpo da mãe ou pela sua falta.

Durante a vida pode-se procurar conhecer livros importantes para a vida religiosa, social, profissional, mas há muita dificuldade em ler o principal: o corpo que somos.

Por que isso acontece?

Os motivos podem ser diversos, segundo a cultura de família, mas eu poderia resumir em três grandes tomos: A cultura da sociedade ocidental; a cultura educacional na família primitiva; a cisão profunda que existe entre mente e corpo.

Vou explicar: Culturalmente, a sociedade ocidental tomou um caminho onde o corpo é um local de pecado, de sofrimento, de luxuria e portanto, precisa ser “domado”, submetido à razão. Ao partir para essa segmentação que aconteceu há alguns séculos, houve uma desidentificação com o corpo, se tornado uma “coisa” que temos que lidar, então, compramos, consumimos para refrear a fome dessa besta que existe em nós, como um animal que tem que ser saciado para não nos atacar. Consideramos sublime a arte a do pensar, do refletir, do estudar, de encher a mente com atividades “edificantes” e o corpo, domesticado é a carruagem do conhecimento, iluminado. De forma alguma considero o conhecimento banal, no entanto, separar, dividir, engavetar, especializar acaba por fazer com que percebamos a vida compartimentalizada. Então, o que “senso” (sentido dos sentidos) no corpo é sempre tido como aberração e precisa ser domesticado com medicamentos, ginástica, religião, etc…

Depois, as famílias, influenciadas por esta cisão cultural ocidental não sabem mais ensinar as crias sobre o que acontece no corpo. Mesmo em situações básicas como o choro de um bebê, uma dor ou uma necessidade ou desejo. As mães, cada dia mais, perdem a capacidade de estar ligadas às suas crias, primeiro pelo cordão umbilical, dentro de si, depois, por um cordão energético, psíquico e posteriormente pela espiritualidade. As mães não se sentem mais donas de suas gravidezes, de suas crias. Precisam de iluminação, precisam de conhecimento, precisam “se formar” uma mãe. Então, a cria cresce tendo que descobrir sozinha o próprio corpo, distante do “sensar”, as vezes cheio de culpa, raiva, tristeza e outras emoções das quais não tem sabe definir ou estão recalcadas. A família dificilmente se vê como um corpo, se vê como um objetivo, uma meta, uma conquista. Então como “sensar” o que acontece nas relações? Como “sensar” o que acontece nos desejos?

Por fim, essa cisão se instala no individuo, que não teve a oportunidade de vivenciar isso na sua relação objetal, primitiva com sua mãe, com a figura paterna, com a família e diante de uma sociedade que culturalmente quer explorar esse corpo para o consumo, separa, provoca uma cisão: O superior mental e o inferior corporal.

Assim, ao olhar para a sociedade atual pergunta-se de como chegamos a esse nível onde pessoas precisam juntar o lixo para se alimentar, pode-se fazer a retrospectiva dessa cisão, partindo de dentro e retroalimentando os motores sociais da injustiça e do poder.

O caminho de volta para casa – corpo não é um caminho fácil. Na maioria das vezes ainda pensamos que este caminho é um algo a se conquistar, adquirir, possuir, refletindo a cisão. Não! O caminho é algo como se tivéssemos que aprender a conexão perdida com nossa mãe e nossos antepassados, por ela. Por resgatar o “sensar”, ou seja, os sentidos que nos ligam ao animal, ao natural, sair do virtual, da fantasia, do corpo cindido, separado. Reaprender sua linguagem: dores, sentidos, emoções e então iniciar um diálogo interno, porque não se estará falando com algo, mas consigo.

Para este retorno vale elementos que nos façam recordar do livro que esquecemos na estante da biblioteca. Seu cheiro de páginas envelhecidas, o toque dos dedos em suas páginas escritas, o gosto no fundo da garganta ao se tocar os dedos na boca para passar as páginas, a respiração enquanto se absorve o conteúdo, a luz e as sombras que formam as figuras que interpretamos e acolhemos. Isso, fala da vida. Isso, fala de como foi experimentada essa vida. Isso, fala das relações mais primitivas. Então, emoções, sentimentos, “sensar” podem ser novamente consultadas no dicionário da árvore genealógica, interpretadas, vivenciadas e por fim “in-corpo-rada”. Quando se mescla a mente e o corpo começa a fazer sentido o aspecto energético e transcendente da vida.

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O adulto está com problemas? A resposta está na sua infância https://minasi.com.br/infancia/ Sun, 09 Sep 2018 21:55:40 +0000 https://minasi.com.br/2018/09/infancia/ A Psicologia, em suas mais variadas abordagens teóricas, confirma o poder da influência dos acontecimentos na infância ao longo da vida do indivíduo. Desse modo, fica claro que o que aconteceu na nossa infância acompanha-nos pela vida inteira, obviamente, cada pessoa terá a sua própria maneira de elaborar o que lhe aconteceu, então, uma mesma experiência dolorosa poderá resultar em diferentes consequências emocionais na vida daqueles que a sofreram.

Algumas pessoas terão mais facilidade de superar, enquanto outras ficarão emocionalmente presas àquele episódio independente do tempo que tenha passado. Se nem todo adulto possui imunidade emocional capaz de “blindá-lo” contra possíveis danos emocionais, imagine uma criança. Diante dessa vulnerabilidade, as crianças tornam-se alvos fáceis das influências que recebem das pessoas que, de uma forma ou de outra, interagem com elas. É na infância que construímos o alicerce para o nosso “eu” adulto, então, as vivências nessa fase poderão definir o modo como iremos nos portar ao longo da vida.

Mediante essa constatação, fica muito claro sobre o porquê de termos determinados medos, fobias, coragem, persistência etc. Uma criança que sempre recebeu críticas severas quando errava, mesmo durante uma brincadeira, quando adulto terá o conceito de que errar é algo inadmissível, o que poderá configurar em um limitador do seu potencial criativo. Seguramente, ele será um adulto com muita dificuldade em tomar iniciativa, pois estará condicionado ao medo de errar e sentir-se fracassado, e, consequentemente, punido.

Diferentemente de uma criança que conviveu com adultos que a apoiaram nas suas limitações, levando-a a compreender que o erro é plenamente aceitável e que faz parte do desenvolvimento e do aprendizado dela. Existem muitas pessoas com potenciais de águia, vivendo como galinhas, e, provavelmente, a raiz desse modo de viver está lá nos primeiros anos de vida. Infelizmente, muitas pessoas nascem num contexto bastante castrador para o desenvolvimento delas.

Muitas pessoas queixam-se da pobreza material que viveram na infância, atribuindo a ela quase a totalidade das suas dificuldades, o que muitos ignoram é o fato de que é plenamente possível uma criança tornar-se um adulto livre de sequelas emocionais mesmo tendo nascido num contexto tão pobre do ponto de vista financeiro e material. Ocorre que há uma interpretação equivocada sobre o conceito de criança feliz. Nossa sociedade capitalista e extremamente consumista nos leva a acreditar que uma criança, para ser feliz, precisa ter coisas, brinquedos caros, eletrônicos de última geração, tênis caríssimos etc.

Entretanto, falta o real entendimento do que é fundamental na infância. As crianças precisam de afeto, de contato físico, de brincadeiras que estimulem a criatividade e a interatividade. As crianças precisam de pais apaixonados por elas, não de um tablet que acabou de lançar. De nada adiantará enchermos os quartos dos nossos pequenos de brinquedos importados, se não temos tempo, capacidade ou interesse em sentar em sua cama e ler uma história para elas. O afeto não custa dinheiro e é o bem mais precioso que podemos ofertar às nossas crianças.

Uma pessoa que não recebeu afeto na infância experimentará uma sensação de vazio interior que nada poderá suprir. Não adianta tentar preencher a lacuna deixada pela falta de afeto com compras, vícios e ostentações. Seguramente, se pararmos para pensar sobre as experiências mais gostosas que tivemos, iremos perceber que elas não estavam, necessariamente, relacionadas ao ter coisas.

Perceberemos que aquilo que deixou saudades está vinculado ao afeto, à convivência com alguém, á alegria das brincadeiras na infância etc. O contexto em que nos encontramos mostra-se desanimador no que diz respeito à qualidade das interações entre as crianças e seus pais, considerando que a nossa sociedade consumista e capitalista nos convoca a estar sempre correndo atrás do dinheiro. Em decorrência disso, muitas áreas profissionais serão cada vez mais promissoras e requisitadas, dentre elas a psicologia e a psiquiatria, pois a tendência é que os consultórios estejam cada vez mais lotados de pessoas bem sucedidas financeiramente e com as emoções decretando falência.

Por Ivonete Rosa

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A educação atual produz zumbis https://minasi.com.br/a-educacao-atual-produz-zumbis/ Sun, 02 Sep 2018 01:28:02 +0000 https://minasi.com.br/?p=1464
“Quando há amor na forma de ensinar, o aluno aprende mais facilmente qualquer conteúdo”
– Claudio Naranjo

A DIDÁTICA DO AFETO

O psiquiatra chileno diz que investir numa didática afetiva é a saída para estimular o autoconhecimento dos alunos e formar seres autônomos e saudáveis.

O psiquiatra chileno Claudio Naranjo tem um currículo invejável. Formou-se em medicina na Universidade do Chile, especializou-se em psiquiatria em Harvard e virou pesquisador e professor da Universidade de Berkeley, ambas nos EUA. Desenvolveu teorias importantes sobre tipos de personalidade e comportamentos sociais. Trabalhou ao lado de renomados pesquisadores, como os americanos David McClelland e Frank Barron. Publicou 19 títulos. Sua trajetória pode ser classificada como irrepreensível pelo mais ortodoxo dos avaliadores. Ele é, inclusive, um dos indicados ao Nobel da Paz deste ano. É comum, no entanto, que Naranjo seja chamado, em tom pejorativo, de esotérico e bicho grilo. Há mais de três décadas, ele e a fundação que leva seu nome pregam que os educadores devem ser mais amorosos, afetivos e acolhedores. Ele defende que essa é a forma mais eficaz de ajudar todos os alunos – não só os melhores – a efetivamente aprender “e assim mudar o mundo”, como ele diz.

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A educação atual produz zumbis

Claudio Naranjo entrevista concedida à Flávia Yuri Oshima/Revista Época*

O senhor é psiquiatra e desenvolveu teorias importantes em estudos de personalidade. Hoje trabalha exclusivamente com educação. Por que resolveu se dedicar a esse tema?

Meu interesse se voltou para a educação porque me interesso pelo estado do mundo. Se queremos mudar o mundo, temos de investir em educação. Não mudaremos a economia, porque ela representa o poder que quer manter tudo como está. Não mudaremos o mundo militar. Também não mudaremos o mundo por meio da diplomacia, como querem as Nações Unidas – sem êxito. Para ter um mundo melhor, temos de mudar a consciência humana. Por isso me interesso pela educação. É mais fácil mudar a consciência dos mais jovens.

Quais os problemas do modelo educacional atual na opinião do senhor?

Temos um sistema que instrui e usa de forma fraudulenta a palavra educação para designar o que é apenas a transmissão de informações. É um programa que rouba a infância e a juventude das pessoas, ocupando-as com um conteúdo pesado, transmitido de maneira catedrática e inadequada. O aluno passa horas ouvindo, inerte, como funciona o intestino de um animal, como é a flora num local distante e os nomes dos afluentes de um grande rio. É uma aberração ocupar todo o tempo da criança com informações tão distantes dela, enquanto há tanto conteúdo dentro dela que pode ser usado para que ela se desenvolva. Como esse monte de informações pode ser mais importante que o autoconhecimento de cada um? O nome educação é usado para designar algo que se aproxima de uma lavagem cerebral. É um sistema que quer um rebanho para robotizar. A criança é preparada, por anos, para funcionar num sistema alienante, e não para desenvolver suas potencialidades intelectuais, amorosas, naturais e espontâneas.

Como é possível mudar esse modelo?

Podemos conceber uma educação para a consciência, para o desenvolvimento da mente. Na fundação, criamos um método para a formação de educadores baseado em mais de 40 anos de pesquisas. O objetivo é preparar os professores para que eles se aproximem dos alunos de forma mais afetiva e amorosa, para que sejam capazes de conduzir as crianças ao desenvolvimento do autoconhecimento, respeitando suas características pessoais. Comprovamos por meio de pesquisas que esse é o caminho para formar pessoas mais benévolas, solidárias e compassivas. Hoje a educação é despótica e repressiva. É como se educar fosse dizer faça isso e faça aquilo. O treinamento que criamos está entre os programas reconhecidos pelo Fórum Mundial da Educação, do qual faço parte. Já estive com ministros da Educação de dezenas de países para divulgar a importância dessa abordagem.

E qual foi a recepção?

A palavra amor não tem muita aceitação no mundo da educação. Na poesia, talvez. Na religião, talvez. Mas não na educação. O tema inteligência emocional é um pouco mais disseminado. É usado para que os jovens tomem consciência de suas emoções. É bom que exista para começar, mas não tem um impacto transformador. A inteligência emocional é aceita porque tem o nome inteligência no meio. Tudo o que é intelectual interessa. Não se dá importância ao emocional. Esse aspecto é tratado com preconceito. É um absurdo, porque, quando implementamos uma didática afetuosa, o aluno aprende mais facilmente qualquer conteúdo. Os ministros da Educação me recebem muito bem. Eles concordam com meu ponto de vista, mas na prática não fazem nada. Pode ser que isso ocorra por causa da própria inércia do sistema. O ministro é como um visitante que passa pelos ministérios e consegue apenas resolver o que é urgente. Ele mesmo não estabelece prioridades. […]

Para quem decidiu ser professor, não seria natural sentir amor, compaixão e vontade de cuidar do aluno?

Uma vez dei uma aula a um grupo de estudantes de pedagogia na Universidade de Brasília. Fiquei muito decepcionado com a falta de interesse. Vendo minha expressão, o coordenador me disse: “Compreenda que eles não escolheram ser educadores. Alguns prefeririam ser motorista de táxi, mas decidiram educar porque ganham um pouco mais e têm um pouco mais de segurança. Estão aqui porque não tiveram condições de se preparar para ser advogados ou engenheiros ou outra profissão que almejassem”. Isso acontece muito em locais em que a educação não é realmente valorizada. Quem chega à escola de educação são os que têm menos talento e menos competência. Não se pode esperar que tenham a vocação pedagógica, de transmitir valores, cuidar e acolher.

O senhor diz que o sistema de educação atual desperdiça talentos, rotulando-os com transtornos e distúrbios. Pode explicar melhor esse ponto?

Humberto Maturana, cientista chileno, me contou que a membrana celular não deixa entrar aquilo que ela não precisa. A célula tem um modelo em seus genes e sabe o que necessita para construir-se. Um eletrólito que não lhe servirá não será absorvido. Podemos usar essa metáfora para a educação. As perturbações da educação são uma resposta sã a uma educação insana. As crianças são tachadas como doentes com distúrbios de atenção e de aprendizado, mas em muitos casos trata-se de uma negação sã da mente da criança de não querer aprender o irrelevante. Nossos estudantes não querem que lhe metam coisas na cabeça. O papel do educador é levá-lo a descobrir, refletir, debater e constatar. Para isso, é essencial estimular o autoconhecimento, respeitando as características de cada um. Tudo é mais efetivo quando a criança entende o que faz mais sentido para ela.

Por que a educação caminhou para esse modelo?

Isso surgiu no começo da era industrial, como parte da necessidade de formar uma força de trabalho obediente. Foi uma traição ao ideal do pai do capitalismo, Adam Smith, que escreveu A riqueza das nações. Ele era professor de filosofia moral e se interessava muito pelo ser humano. Previu que o sistema criaria uma classe de pessoas dedicadas todos os dias a fazer só um movimento de trabalho, a classe de trabalhadores. Previu que essa repetição produziria a deterioração de suas mentes e advertiu que seria vital dar a eles uma educação que lhes permitisse se desenvolver, como uma forma de evitar a maquinização completa dessas pessoas. Sua mensagem foi ignorada. Desde então, a educação funciona como um grande sistema de seleção empresarial. É usada para que o estudante passe em exames, consiga boas notas, títulos e bons empregos. É uma distorção do papel essencial que a educação deveria ter.

Há algo que os pais possam fazer?

Muitos pais só querem que seus filhos sigam bem na escola e ganhem dinheiro. Acho que os pais podem começar a refletir sobre o fato de que a educação não pode se ocupar só do intelecto, mas deve formar pessoas mais solidárias, sensíveis ao outro, com o lado materno da natureza menos eclipsado pelo aspecto paterno violento e exigente. A Unesco define educar como ensinar a criança a ser. As Constituições dos países, em geral, asseguram a liberdade de expressão aos adultos, mas não falam das crianças. São elas que mais necessitam dessa liberdade para se desenvolver como pessoas sãs, capazes de saber o que sentem e de se expressar. Se os pais se derem conta disso, teremos uma grande ajuda. Eles têm muito poder de mudança.

Fonte: Revista Prosa e Verso

“A crise que estamos enfrentando não é apenas econômica, mas multifacetada e universal, e pode ser um sinal da obsolescência do conjunto de valores, instituições e hábitos interpessoais que chamamos ‘civilização’. Precisamos de uma mudança da consciência e o melhor caminho é a transformação da educação, por meio de uma nova formação de educadores – orientada não só para a transmissão de informações, mas para o desenvolvimento de competências existenciais”
– Claudio Naranjo, no livro “A revolução que esperávamos”. Brasília: Verbena Editora, 2015.

“A verdadeira crise é uma crise de relações humanas, a crise de um mal antigo das relações humanas, uma incapacidade de fraternais, de verdadeira relações amorosas, um mal antigo que agora se tornou crise porque se tornou insustentável. É, pois uma crise de amor e o que fracassa é um modelo de sociedade, o modelo patriarcal.”
– Claudio Naranjo, no livro “A revolução que esperávamos”. Brasília: Verbena Editora, 2015.

 

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